Havia sete pessoas no avião modelo King Air Beechcraft E90, de prefixo PT-LHZ, e a falha no sensor do trem de pouso ocorreu por volta das 19h45.
Depois de sobrevoar a região do Campo de Marte, na Zona Norte da capital paulista, para consumir o combustível e ficar mais leve, a aeronave seguiu para Atibaia e, de lá, para o Aeroporto Estadual Comandante Rolim Adolfo Amaro, em Jundiaí.
Primeiro, a piloto ou copiloto (não está claro) entrou em contato com a torre de controle e perguntou se é possível ver o trem de pouso da aeronave.
A torre respondeu que seria checado e pediu ajuda a um helicóptero que havia pousado em heliponto do Campo de Marte: “O senhor consegue observar, aí do helicóptero, o trem de pouso?”. A resposta do outro tripulante foi: “Olha, é bem difícil de ver”.
A piloto perguntou de novo: “A torre conseguiu verificar?”, ao que o operador da torre respondeu: “A gente não conseguiu ver com clareza, de noite, assim, ter a verificação. No seu equipamento está constando alguma coisa aí?”
“A luz acendeu aqui, mas ele não deu a transmissão baixando. Verifiquem, por favor, nosso trem de pouso", reforçou a piloto.
A torre perguntou: “O trem está recolhido, correto?”. A piloto e o heliponto responderam: “Negativo, está embaixo”.
A torre continuou: “A impressão que eu tive, eu coloquei o farol de busca, é que estava recolhido. É melhor conferir mais uma vez. Daqui dá pra ver que está recolhido”.