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Estudo revela nova teoria sobre a formação da memória

Pesquisa rastreia o caminho de uma lembrança no cérebro e abre portas para o tratamentos de doenças como Alzheimer

Publicada em 16/04/17 às 17:20h - 527 visualizações

por Gandu FM


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Para os estudos mais recentes de memória, o importante é descobrir o itinerário das lembranças no cérebro ? e como elas podem ser acessadas. (VEJA.com/VEJA/VEJA)  (Foto: Por Julia Moura access_time)

Qual o caminho percorrido pela mente humana até que uma experiência vivida se transforme em memória? Inicialmente, acreditava-se que um fato era armazenado em uma área específica do cérebro e, de acordo com sua utilidade, o registro era descartado rapidamente ou transformava-se em um fato marcante, capaz de ser recordado por muito tempo. Contudo, essa ideia tem sido rejeitada nos últimos anos por estudos que apontam que todas as lembranças podem ser armazenadas em diversos pontos do cérebro, ao mesmo tempo, sem qualquer distinção. Para essa linha de pesquisa mais recente, o importante é descobrir oitinerário das memórias no cérebro ? e como elas podem ser acessadas.

Na última semana, um estudo conduzido por pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e publicado na revista Science trouxe novos indícios que fortalecem essa perspectiva e podem ajudar a desvendar a rota. Os cientistas conseguiram rastrear, pela primeira vez, as recordações, desde seu registro até serem, posteriormente, recordadas. Os resultados mostraram que, surpreendentemente, as lembranças são registradas em várias partes do cérebro ao mesmo tempo, ao contrário do que sugeriam as teorias mais aceitas sobre o tema.

"O trabalho abre portas para a compreensão da memória e de outros sistemas cognitivos, como os motores e sensoriais e suas funções, ampliando nossos conhecimentos sobre os mistérios do cérebro", afirma o neuropsicólogo Paulo Jannuzzi Cunha, pesquisador da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

O novo estudo também mostrou que, em um primeiro momento (tempo equivalente a duas semanas), as recordações só podem ser acessadas pelohipocampo - estrutura localizada nos lobos temporais do cérebro humano. Só depois é que elas serão resgatadas ali e em outros locais da mente. Elas não migram no cérebro para se tornarem lembranças de longa duração. Essa conclusão, feita com o mapeamento dos neurônios, abre caminho para o avanço dos estudos neuropsiquiátricos que podem auxiliar no tratamento de doenças mentais, como o Alzheimer, além de condições de dependência química e destress pós-traumático.





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