Em tempos de carne com papelão e paçoca com produto cancerígeno, uma família soteropolitana teve seu fim de semana conturbado por uma péssima surpresa no último dia 19 (domingo). A comerciante Carmen Garcia, de 53 anos, comprou um pack de cervejas da marca Skol no Hiper Bompreço da Av. Antonio Carlos Magalhães, e, ao abrir a segunda cerveja, percebeu que havia uma espécie de gosma dentro do produto. 

Ao serrar a latinha ao meio, foi constatado que realmente o produto estava estragado, com o resíduo no fundo da lata. Segundo a comerciante, que comprou a cerveja ainda no domingo, o produto estava dentro da validade, vencendo apenas no dia 17 de julho de 2017. Ela contou ainda que nenhum dos familiares teve coragem de consumir qualquer cerveja do pacote. "Ainda estava na validade, mas estava na promoção", contou ao Metro1. 

O Metro1 entrou em contato com a Ambev, que negou, por meio de nota, que qualquer produto possa sair da fábrica com impurezas. "A cervejaria tem como prioridade máxima o respeito e a saúde de seus consumidores e esclarece que não existe a possibilidade de seus produtos saírem das fábricas com impurezas. A companhia preza pela qualidade de todos os seus produtos e, por isso, mantém rigorosos processos de controle de qualidade nas linhas de produção", diz o texto.

Ainda no comunicado, a empresa afirmou que orienta que o "consumidor lesado entre em contato com o SAC para registrar a reclamação e encaminhar o produto para análise técnica". A Ambev propôs restituir Carmen "com um novo produto". 

O Metro1 entrou ainda em contato com a rede Walmart, responsável pelo Hiper Bompreço. "O Bompreço informa que o produto foi comercializado dentro do prazo de validade e devidamente lacrado. A empresa encaminhou o caso à indústria responsável pela produção do item e aguarda seu parecer", disse a empresa, por meio de nota. 

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