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Três sinais no sangue que podem revelar o risco oculto de doenças do coração, segundo estudo

Análise combinada de três biomarcadores sanguíneos ajuda a identificar, com anos de antecedência, quem tem maior chance de infarto.

Publicada em 05/11/2025 às 08:40h - 28 visualizações

por G1

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Foto: Freepik  (Foto: Foto: Freepik)

Problemas cardíacos podem ter múltiplas origens (da herança genética ao estilo de vida sedentário), mas um novo estudo aponta que o risco pode ser previsto antes mesmo dos primeiros sintomas.

Pesquisadores apresentaram evidências de que exames de sangue que não costumam ser solicitados nos consultórios podem antecipar, em alguns casos, o diagnóstico de doenças do coração e identificar pessoas sob maior risco de infarto.

??Resultados preliminares de um estudo apresentado pela American Heart Association mostraram que uma análise combinada de três biomarcadores sanguíneos pode ajudar a identificar pessoas com maior risco de desenvolver esses problemas.

?O QUE SÃO BIOMARCADORESOs biomarcadores sanguíneos são moléculas biológicas – proteínas, enzimas ou outras substâncias – que podem ser medidas no sangue e dão pistas sobre o funcionamento de partes bem específicas do corpo. Eles servem para monitorar condições de saúde e fazer o diagnóstico precoce de doenças.

 

De acordo com os pesquisadores, os três biomarcadores que estão relacionados a um potencial de alto risco para doenças cardíacas são:

 

  • Lipoproteína (a) ou Lp(a) - tipo de colesterol amplamente herdado, ou seja, com muita influência genética, que reflete anomalias hereditárias no colesterol e pode causar acúmulo de placas nas artérias;
  • Colesterol residual - partículas de gordura nocivas no sangue que testes de colesterol convencionais podem não detectar, mas que também obstruem artérias;
  • Proteína C reativa (hsCRP) - mede a inflamação no corpo. Níveis elevados podem indicar que o organismo está sob estresse e em risco de danos arteriais.

 

 

Para a análise, o grupo utilizou dados de saúde do UK Biobank, um dos maiores do mundo, com mais de 300 mil participantes sem doenças cardíacas no início do estudo. Eles acompanharam as taxas de infarto por um período médio de 15 anos.

?Os resultados mostraram um padrão progressivo muito claro que relacionava os três biomarcadores ao potencial desenvolvimento de problemas cardíacos:

 

  • Participantes com três resultados elevados tiveram quase o triplo risco de infarto;
  • Aqueles com dois resultados elevados tiveram mais que o dobro do risco;
  • Pacientes com um resultado elevado apresentaram um aumento de cerca de 45% no risco.

 

Richard Kazibwe, professor da Faculdade de Medicina da Wake Forest University e um dos autores do estudo, explica que a pesquisa sugere que analisar os três biomarcadores em conjunto pode oferecer uma visão mais completa do risco cardiovascular.

 

"Ao integrar fatores genéticos, metabólicos e inflamatórios, essa abordagem pode ajudar os médicos a identificar precocemente indivíduos de alto risco e orientar estratégias de prevenção personalizadas", comenta.

 

 

Ele ainda comenta que, mesmo que fatores de risco tradicionais, como colesterol e pressão arterial, estejam controlados, esses exames podem ajudar na identificação de uma inflamação oculta, risco genético e anomalias no colesterol.

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