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BRICs vão propor que países sejam pagos por geração de dados usados por IA

Declaração conjunta do bloco, que representa 40% da população mundial, quer mudar paradigma e tratar dados como fonte de riqueza capaz de induzir o desenvolvimento nessas nações.

Publicada em 04/07/2025 às 08:50h - 25 visualizações

por G1


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 (Foto: G1)

A Cúpula dos Brics, que se reúne neste fim de semana no Rio de Janeiro, deve divulgar uma declaração conjunta para propor que os países sejam pagos pela geração dos dados que alimentam sistemas de inteligência artificial.

Segundo diplomatas ouvidos pelo blog, a proposta é uma mudança de paradigma para um que trate o detentor das informações como um agente ativo e necessário, e não passivo diante das big techs.

Com 40% população mundial, a ideia é que os dados sejam vistos como commodities capazes de gerar riqueza e induzir o desenvolvimento dessas nações. Assim como foram as especiarias na época das grandes navegações dos séculos XV e XVI. Ou mesmo o agronegócio em tempos atuais.

 

O documento também deve defender a proteção adequada dos direitos de propriedade intelectual e direitos autorais contra o uso não autorizado por mecanismos de IA, permitindo mecanismos de remuneração justa. Eles também devem reclamar a transparência na coleta de informações, tendo em vista que não há clareza hoje sobre o que integra a base que treina os principais modelos de IA.

Fontes do Itamaraty afirmam que já há consenso encaminhado entre as lideranças do bloco em torno do tom adotado na declaração.

Inteligência artificial será um dos temas destacados para ter uma declaração temática à parte, como forma de sinalizar uma prioridade para o bloco. Outro tema será formas de financiamento para ações voltadas para o meio ambiente e contenção das mudanças climáticas. Será já uma prévia dos debates que dominarão a COP 30, que acontece em novembro, em Belém (PA). O terceiro será a erradicação de doenças da pobreza.

Declaração conjunta

 

A cúpula dos Brics também deve divulgar um documento final da reunião, após ter tido dificuldade no encontro de chanceleres que ocorreu em abril, no Rio de Janeiro. Na ocasião Egito e Etiópia discordaram dos termos referentes ao apoio da ampliação do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), um pleito antigo do Brasil.

A dificuldade pode se repetir no encontro que se inicia neste fim de semana. Em abril, a declaração tentou incluir expressamente o apoio à entrada do Brasil, Índia e África Sul ao grupo. Egito e Etiópia, no entanto, foram contra porque já há um debate entre os países africanos para escolher entre eles quem deveria representar o continente no Conselho de Segurança. Haverá um esforço, agora, para que seja manifestado o apoio à inclusão de Brasil e Índia, aos quais não há objeção.

Outro ponto de atenção na declaração final será o tom a ser dado ao abordar a guerra entre Israel e Irã, que faz parte do bloco agora. O Irã prefere uma condenação mais contundente, enquanto outros países avaliam ser melhor um tom mais brando. O fato de o conflito ter chegado ao fim deve facilitar um consenso.

O presidente Luiz Inácio Lula do Sul deve ter dois encontros bilaterais com chefes de Estado que estarão no Brasil para o encontro. A previsão é que ele se reúna com primeiro-ministro do Vietnã, Pham Minh Chinh, e o primeiro ministro da Etiópia, Abiy Ahmed.




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