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Saiba o que é a Monilíase, doença que pode provocar perda de até 100% da produção de cacau

Publicada em 11/06/2025 às 09:39h - 7 visualizações

por GANDU FM


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 (Foto: GANDU FM )

A Monilíase é uma grave doença que atinge o cacaueiro e o cupuaçuzeiro, causada pelo fungo Moniliophthora roreri. Ela compromete diretamente os frutos em qualquer estágio do desenvolvimento e, uma vez instalada nas plantações, pode causar perdas de até 100% da produção, trazendo sérias consequências econômicas. A Bahia é considerada área de risco para a doença, fazendo com que produtores da região se preocupem com sua chegada na lavoura.

A doença se manifesta inicialmente por meio de manchas achocolatadas nos frutos, que evoluem para uma camada esporulada esbranquiçada ou creme, formada por milhões de esporos, dispersos principalmente pelo vento, mas também podem ser levados pela água da chuva, por insetos, animais e até pelo próprio homem, o que contribui para a rápida disseminação da praga, inclusive para regiões distantes.

A Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC) lidera um programa preventivo que busca variedades de cacaueiros mais resistentes à doença, além de desenvolver pesquisas com instituições nacionais e internacionais. Em parceria com países como Equador, Peru e Costa Rica, onde a Monilíase já é uma realidade, a CEPLAC estuda estratégias de manejo integrado da praga, que incluem controles químicos, biológicos, culturais e genéticos. Esses esforços se baseiam em estudos avançados nas áreas de fitopatologia, epidemiologia e genômica.

Atualmente, o Centro de Pesquisas do Cacau (CEPEC), vinculado à CEPLAC, avalia cerca de 200 clones com potencial de resistência à Monilíase em fazendas da Bahia e do Espírito Santo. Alguns desses clones já demonstram precocidade e resistência promissora. Além disso, cerca de 10 mil plantas descendentes de materiais genéticos resistentes, trazidos de outros países, estão em fase de avaliação. Em 2020, 200 clones foram enviados para quarentena na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia e, após esse período, serão testados em áreas de alta incidência da doença, como o Equador e o Peru.

O CEPLAC disponibiliza uma cartilha gratuita para quem quer entender mais sobre está doença, onde são dadas formas de identificar a doença e de manejo.




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