O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, resumiu de forma simples o seu decreto restringindo a entrada de cidadãos de 19 países nos EUA, a maioria de origem muçulmana: “Não os queremos.”
Como fachada para justificar a proibição, Trump citou preocupações com a segurança nacional, após o recente ataque terrorista em Boulder, Colorado, praticado pelo egípcio Mohamed Sabry Soliman contra um grupo que pedia a libertação dos reféns israelenses em Gaza.
Curiosamente, o Egito não integra a lista de países visados pelo presidente americano, que mantém laços com o presidente Abdel Fattah al-Sisi, já qualificado por ele como seu ditador favorito. Forte aliado dos EUA no Oriente Médio, o país representa uma das inconsistências deste novo decreto de Trump.