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Maduro intensificou repressão após eleições na Venezuela, diz relatório da ONU

Documento da missão de investigação foi publicado nesta terça-feira (17). Cerca de 2,4 mil pessoas foram presas em protestos no país.

Publicada em 17/09/2024 às 09:18h - 45 visualizações

por G1

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Manifestante lança bomba de gás lacrimogêneo durante protesto, no dia 29 de julho de 2024, contra o anúncio de que Nicolás Maduro foi reeleito presidente da Venezuela — Foto: Alexandre Meneghini/Reuters

Manifestante lança bomba de gás lacrimogêneo durante protesto, no dia 29 de julho de 2024, contra o anúncio de que Nicolás Maduro foi reeleito presidente da Venezuela — Foto: Alexandre Meneghini/Reuters

 

O governo de Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, "intensificou dramaticamente" a repressão política a protestos após as eleições presidenciais em julho deste ano, de acordo com um relatório da missão de investigação da Organização das Nações Unidas (ONU).

O documento foi publicado nesta terça-feira (17), informou a agência Reuters. Segundo o relatório, as autoridades venezuelanas agiram para desmantelar e desmobilizar a oposição, inibir a disseminação de informações independentes e opiniões críticas, e prevenir protestos pacíficos de forma "consciente e deliberada".

 

"Estamos testemunhando uma intensificação da maquinaria repressiva do estado em resposta ao que entende como visões críticas, oposição ou dissidência", afirmou Marta Valinas, presidente da missão de investigação da ONU.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Nicolás Maduro diz que participou de negociação de asilo do ex-candidato da oposição

As autoridades eleitorais e o Tribunal Superior da Venezuela declararam que o presidente Nicolás Maduro venceu as eleições, sem divulgar todas as contagens de votos, levando apoiadores do candidato oposicionista Edmundo González a acusar o partido governista de fraude.

A oposição afirmou que sua própria contagem mostra uma vitória para González. No início do mês, o opositor pediu asilo político na Espanha após ser emitido um mandado de prisão contra ele.

De acordo com o relatório, 2,4 mil pessoas foram presas durante protestos após as eleições na Venezuela. Além disso, a ONU aponta que 25 pessoas foram mortas em manifestações. Dessas, 24 morreram por ferimentos de bala, principalmente no pescoço.

Leia também:

A resposta repressiva aos protestos marcou um novo marco na deterioração do Estado de Direito, de acordo com a missão de investigação.

 

"As principais autoridades públicas abandonaram qualquer aparência de independência e deferiram abertamente ao executivo", disse o relatório.

 

O relatório destacou que a repressão das manifestações levou a um clima de medo entre a população da Venezuela e formou uma política para silenciar e desencorajar a oposição.

Por outro lado, o governo de Maduro culpou a oposição pelas mortes nos protestos e chamou os manifestantes de "extremistas" e "fascistas".

As prisões afetaram cidadãos comuns em bairros pobres, afirmou o relatório. As alegações de "desaparecimentos forçados" não observados aumentaram desde 2019, assim como os relatos de tratamento cruel e tortura, acrescentou o relatório.

O Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas estabeleceu a missão de investigação sobre a Venezuela em 2019, com seu mandato estendido até setembro deste ano.

 

 
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